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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Novidades - Programa Noite de Esperança / Rádio Esperança FM




Se inicia neste sábado das 22:00 às 23:30 , o mais novo programa evangélico da rádio Pernambucana , Programa Noite e Esperança na rádio Esperança FM 104.9 . Mais um canal de bençãos para o povo de Deus ,ao qual no final da sua noite depois de um dia de afazeres receberás uma palavra da parte do Senhor . Não percam neste sábado dia 28 de Julho a partir das 22:00 , sintonize 104.9 e ouça a voz de Deus ao teu coração.
Noite de Esperança , a última palavra é do Senhor!

Espaço EBD - Esboço da 5ª lição / As aflições da viuvez


                                 

                      As aflições da viuvez
                Prof. José Roberto A. Barbosa



INTRODUÇÃO
A viuvez é uma condição humana considerada ao longo da Bíblia, mas que nem sempre é percebida pelas igrejas. Na aula de hoje atentaremos para essa situação, a princípio, definiremos o que é viuvez do ponto de vista sociológica. Em seguida, apresentaremos a abordagem bíblica em relação à viuvez. Ao final, mostraremos a importância do auxílio eclesiástico diante da pessoa viúva.
1. DEFINIÇÃO DE VIUVEZ
Etimologicamente, o termo viúvo vem do latim viduvus, cujo significado é “aquele que perdeu a mulher”. A viuvez, na perspectiva sociológica, é o estado social no qual um cônjuge se encontra quando o outro morre. Desde a antiguidade esse assunto tem sido de interesse público. Nas sociedades patriarcais, a condição de viuvez geralmente colocava a família em pobreza. Por esse motivo, o cuidado com as viúvas era imprescindível, tendo em vista que essa se tornava dependente de auxílio. Por conseguinte, a viuvez, principalmente para a mulher, está associada à privação, solidão e desconforto. A solidão é o principal desafio da viuvez, isso porque a pessoa que sempre teve alguém ao seu lado, perde-a repentinamente ou aos poucos. A pessoa viúva também pode passar por períodos de tristeza profunda, e, em alguns casos, de depressão. A viuvez, em seus primeiros momentos, pode causar alguns sintomas, dentre eles: ansiedade, medo, perda de apetite, falta de concentração, frustração e choro descontrolado. Quando esses momentos iniciais não são superados, a viuvez pode levar a sentimentos negativos crônicos, impossibilitando que a pessoa leve a vida adiante. C. S. Lewis, o famoso escritor britânico, experimentou a viuvez com intensidade, após a morte da sua esposa. As reflexões dessa condição se transformaram em um livro intitulado A grief observed [traduzido para português com A anatomia da dor]. Nesse livro o autor se abre perante Deus e revela sua angústia. Ao final, rende-se à vontade soberana do Todo-Poderoso, cujos decretos vão além da compreensão humana.
2. A VIUVEZ NA BÍBLIA
Existem diversos casos de viuvez na Bíblia, os mais conhecidos são os de Rute (Rt. 4.10), a viúva de Serepta (Lc. 4.25,26; I Rs. 17) e Ana (Lc. 2.36,37) No Antigo Testamento, a viuvez - almanah em hebraico - tem lugar de destaque. A Lei permitia que a mulher viúva retornasse à casa dos pais (Gn. 38.11) ou se casasse novamente através do levirato (Rt. 4.10). Como as mulheres dependiam da providência do marido, a condição de viuvez causava preocupação, pois resultava em pobreza e vulnerabilidade. Por isso, o Deus de Israel é revelado como o defensor (Sl. 68.5) e mantenedor (Sl. 146.9) das viúvas. Ele mesmo orienta Seu povo, através da lei, que deixe a respiga da colheita para alimentá-las (Dt. 24.20,21). Todos aqueles que se apropriam indevidamente dos bens de uma viúva é amaldiçoado (Dt. 27.19). Por esse motivo, os profetas denunciam os casos de opressão às viúvas (Is. 1.23; 20.2; Ml. 3.5). No Novo Testamento, a viúva - chêra em grego - é uma classe de pessoas desprotegidas, portanto carente de cuidados. As viúvas tiveram a consideração de Jesus, ele as colocou como exemplo de generosidade (Mc. 12.41-44; Lc. 21.1-4). Os doutores da lei foram criticados com veemência por Ele em virtude do tratamento que davam às viúvas (Mt. 12.40; Lc. 20.47). Um dos primeiros desafios enfrentados pela igreja cristã dizia respeito aos cuidados com as viúvas, para esse fim foram instituídos os diáconos (At. 6.1-6). Posteriormente, Paulo dá orientações específicas em relação ao cuidado das viúvas (I Tm. 5.3-16), esse mesmo apóstolo também endossa o novo casamento em tais casos, contanto que seja no Senhor (I Co. 7.8; I Tm. 5.14). Para Tiago, a religião imaculada consiste justamente no cuidado com viúvas e órfão (Tg. 1.27).

3. ENFRENTANDO A VIUVEZ
Existem condições distintas em relação à viuvez, isso porque as leis dos países são diferentes, bem como a previdência social. Por isso, cada caso precisa ser contextualizado e avaliado, há situações em que a igreja não precisa dar apoio financeiro, mas apenas espiritual. A igreja deve acompanhar todos os estágios pelos quais a pessoa viúva passa. A própria pessoa viúva deve orar a Deus pedindo alívio (Sl. 34.17,18), não é pecado prantear (Sl. 30.5; 126.5), mas é preciso, ao longo do tempo, deixar o evento no passado (I Tm. 6.6). Algumas decisões precisam ser tomadas: viver um dia de cada vez (Mt. 6.34), colocar o Senhor no centro da vida (Mt. 16.24); desfrutar da presença do Senhor (Hb. 13.5), e dos cuidados dos irmãos da igreja (Gl. 6.2). A mensagem à pessoa viúva deve ser de esperança (Jr. 29.11; Sl. 62.5), sobretudo de fé (II Co. 4.18). É importante que a pessoa viúva tenha um circulo de pessoas cristãs por perto para auxiliá-las, principalmente nos primeiros momentos da perda (Hb. 10.25). A partilha dos sentimentos com outra pessoa de confiança, de preferência do mesmo sexo, possibilita alívio (Ec. 4.9,10). Essa pessoa não pode abordar a pessoa viúva com julgamentos, a compaixão deve conduzir o aconselhamento (Ef. 4.32). Paulatinamente, a pessoa viúva precisa voltar à normalidade, confiando no conforto divino (Sl. 119.26). Ao invés de questionar Deus, a pessoa viúva precisa aceitar a condição na qual se encontra, e desenvolver uma atitude de superação (Fp. 4.8). As memorias da pessoa perdida não precisam ser apagadas, muito menos o respeito e consideração, mas não se pode perder a eternidade do horizonte (II Co. 4.18).
CONCLUSÃO
Diante do luto e da condição de viuvez, a igreja tem papel importante. Cabe a ela saber imediatamente da perda. É triste saber que existem casos em que um irmão perde o cônjuge e a igreja sequer toma conhecimento. O ideal é o acompanhamento espiritual, e quando for o caso, financeiro. Ninguém deve julgar as respostas emocionais ou verbais da pessoa viúva. Esse é um momento difícil, que pode resultar em extremos emocionais, as lágrimas surgem com facilidade. Ao invés de falar todo tempo, use mais os ouvidos, deixe a pessoa viúva falar a respeito da sua perda, ore com ela, e a encoraje (I Ts. 5.11).

Fonte : http://www.ebdweb.com.br/2012/07/24/as-aflicoes-da-viuvez-pb-jose-roberto-a-barbosa/
           
            www.subsidioebd.blogspot.com


segunda-feira, 23 de julho de 2012

7 semanas de avivamento - Ultima semana




Terminou as 7 semanas de avivamento na UMADALPE  em Jardim Alto 2 , onde Deus se fez presente tremendamente no nosso meio  se utilizando da vida de cada jovem pregador .
Deus abençoe a todos que participaram tanto presentes como também em oração , em 2013 se Deus assim permitir estaremos com o 2º ano das 7 semanas de avivamento.


domingo, 22 de julho de 2012

Hino da semana - Miriam Santos / Eu sou Deus




Atente bem os seus ouvidos para ouvir a voz do Senhor falando com você através desse maravilhoso hino.
Lançamento para todos nós , procure já comprar seu CD !  

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Espaço EBD - Lição nº 4 / Superando os trauma da violência social


  
  



  Luciano de Paula Lourenço




Texto Básico: Genesis 6:5-12
A Terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência(Gn 6:11)
INTRODUÇÃO
A violência é o grande mal da humanidade. É resultante de uma vida impiedosa e destituída da presença de Deus. Suas raízes são profundas e remontam ao berço da humanidade. Nasceu no seio da primeira família e nunca mais parou de se estender impiedosamente a todos os seres racionais, haja vista que “violência gera violência”. Seus traumas são dramáticos e difíceis de serem suportados. Em nossos desditosos dias, a violência surge como o sol, dificilmente escapamos de sua presença. Ela está abrigada pela impunidade, porque as autoridades perderam a sua força, a sua moral, pelo mau exemplo que a cada dia nos chega ao conhecimento pelos meios de comunicação. O homem bom se torna prisioneiro em sua própria habitação e o perverso anda lisonjeiramente como que a zombar do infortúnio dos honestos e humildes, caracterizando-se assim um claro e preocupante paradoxo humanitário. Todo esse quadro, gera no homem insuportável aflição, desassossego, insônia, apatia, desânimo, ao ponto de muitos perderem a vontade de viver.  Nesse momento, surge uma grande e desesperadora interrogação: a quem recorrer? Quem pode se levantar em auxílio dos desesperados e aflitos? Olhando no plano horizontal, ou seja, buscando auxílio no homem, frustramo-nos e ficamos desolados. Até porque a Palavra de Deus nos afirma: “…vão é o socorro  do homem“(Sl 60:11). Resta-nos a única fonte capaz de não somente nos livrar da desgraça da violência, mas também nos proporcionar alívio quando ela nos acometer. Essa Fonte é Jesus Cristo(Deus Conosco - Mt 1:23)) e o Espírito Santo(o Sumo Consolador da Igreja - João 16:7,13). Superar os traumas da violência é um desafio e um exercício de fé em Deus. Que Ele nos ajude!
I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA.
A violência é uma das consequências da queda do homem. E é lógico que há um interesse das “potestades” em intensificar cada vez mais a violência, pois ela é contrária aos princípios bíblicos e desnecessária na resolução de qualquer problema.
1. Origem da Violência. A palavra “violência” na Bíblia é “Hamas“, que significa, “injustiça, ser violento com, tratar violentamente”. A palavra é usada frequentemente como ideia de violência pecaminosa. É também sinônimo de extrema impiedade. Em Gn 6:11 lemos: “A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência”. Neste texto, a associação feita entre “corrupção” e “violência” é assustadora e demonstra que o estado do mundo determina seus aspectos vivenciais e também atrai a ira de Deus! A violência é fruto do pecado. Ela tem origem na queda do homem. Após a queda do homem no Éden, Caim, filho de Adão, matou Abel, seu próprio irmão. Lameque fez uma canção onde contou às suas duas mulheres os motivos pelos quais matou dois homens(Gn 4:23). Por causa do pecado, somos inclinados a resolver as coisas impondo nossa força, não raro, de forma brutal. Para que não façamos tal coisa, Deus permitiu aos homens criar leis que possam inibir a atitude violenta entre os próprios homens, de forma que o preço a ser pago por um ato violento seja reprimido de forma dura pela sociedade.
2. A multiplicação da violência. Nos dias que antecederam o dilúvio, a Terra encheu-se de violência, de forma que ficou insustentável a vida na Terra. O temor a Deus tinha quase desaparecido dos corações dos filhos dos homens. A libertinagem predominava, e quase todo o tipo de pecado era praticado. A maldade humana era aberta e ousada, e o lamento dos oprimidos alcançava os Céus. A justiça estava esmagada até o pó. Os fortes não somente usurpavam os direitos dos fracos, mas forçavam-nos a cometer atos de violência e crimes.  A Bíblia diz: “E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a Terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. A Terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a Terra de violência. E viu Deus a Terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a Terra. Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a Terra está cheia de violência; e eis que os destruirei com a Terra“(Gn 6:5,11-13). No versículo 13, o Deus Criador ordena o fim de todas as coisas. O motivo: a multiplicação da violência. O resultado: “…os destruirei com a terra…“. Deus havia decidido acabar com tudo isso (o mal sobre a terra) e dar-lhe a retribuição por seus atos pecaminosos violentos: a morte eterna! Isso fica claro porque somente oito pessoas (Noé e sua família) são salvas da grande catástrofe que veio sobre a humanidade! O fato de a Terra estar cheia de violência não podia continuar sem controle. Deus tomou a decisão e estava pronto para agir. A punição tinha de ser drástica. O Gênero humano e a todas as demais vidas sobre a Terra seriam destruídos, no decorrer da duração do dilúvio. Antes do Juízo de Deus sobre os ímpios, Deus proveu a Salvação para os justos. Deus mandou que Noé fizesse uma Arca. Nela somente os justos poderiam adentrar e escapar do Juízo divino. Ninguém acreditou que isso iria acontecer, até que Deus tomou a decisão drástica de destruir os ímpios. A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam a sociedade inteira(ver Mt 24:37-39; ver Rm 1:32). Não resta dúvida que Deus trará forte Juízo sobre todos aqueles que praticam a violência e a promove. A Palavra de Deus adverte: “E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem“(Mt 24:37).
3. A violência na sociedade atual. Na sociedade atual, o desamor é uma constante e, em virtude disto, os dias são repletos de violência, pois a vida humana é vilipendiada, já que não há amor a Deus e, conseqüentemente, não há amor ao próximo. O homem é menosprezado e se desenvolve, entre os homens, uma verdadeira “cultura da morte”. Na sociedade atual, multiplica-se o pecado e, com ele, multiplicam-se os problemas. Sem dar guarida a Deus e ao seu amor, a humanidade acaba correndo de um lado para outro, como ovelhas desgarradas que não têm pastor (Mt 9:36), sem direção, sem qualquer orientação, o que faz com que surjam inúmeros problemas. Na sociedade atual está acontecendo um alto grau de ferocidade entre as pessoas. O próprio apóstolo Paulo, ao descrever os últimos dias, diz que seriam dias em que os homens seriam amantes de si mesmos, sem amor para com os bons (2Tm 3:2,3). Assim, são pessoas que só pensam em si próprios e cria condições múltiplas para se servirem do próximo, aproveitarem-se dele e o explorarem o máximo possível. Em virtude desta “ferocidade humana”, vivemos dias furiosos, ou seja, dias em que o individualismo, o egoísmo, a vileza com que o homem é tratado faz com que as pessoas se tornem desconfiadas, desacreditadas umas das outras, comportamento que prejudica todo e qualquer relacionamento. A consequência disto é a expansão do ódio, da raiva, da violência. As pessoas agem em relação às outras como se estas fossem, há muito, suas inimigas. Vivemos a época da insegurança e do medo indiscriminados. Na sociedade atual, o homem não tem a menor preocupação em prejudicar o outro, desde que isto lhe seja conveniente e contribua para que atinja os seus objetivos, objetivos estes que dizem respeito somente a si próprio. A ganância, o prazer, o bem-estar próprio, a satisfação do seu ego, é só isto que é estimulado, incentivado e almejado pelo homem dos últimos dias. Vivemos dias em que, mais do que nunca, como afirmava o filósofo inglês Thomas Hobbes, “o homem é o lobo do homem” e toda a ferocidade humana é revelada ao seu próximo. Por isso, os homens são desobedientes a pais e mães, ingratos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, cruéis, obstinados e orgulhosos (2Tm 3:2-4).  Todos já ouviram falar do Bullying. É um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. Este procedimento violento é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade. Outro ambiente no qual tem se intensificado a violência é o Campo Agrário. Grupos desejosos de reformas agrárias usam a violência para impor suas perspectivas políticas, entrando em fazendas, destruindo plantações e matando animais. Também,nas cidades, traficantes buscam espaço em comunidades menos assistidas, impondo seus desígnios com sangue de inimigos e trabalhadores. Em fim, na sociedade atual, a violência contempla todos níveis sociais e culturais, desafiando quem quer que seja, sem vislumbre de uma solução tangível. Somente o Evangelho de Cristo é o remédio eficaz para debelar a violência sobre a Terra. Como embaixadora do Evangelho da Paz, a Igreja deve postar-se como a voz profética de Deus contra todos os tipos de violência. Até que o Senhor Jesus retorne, faz parte da missão da Igreja fazer deste um mundo menos violento, pregando o Evangelho, praticando a justiça e amparando os menos favorecidos.
II. VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS
1. Quando o crente é perseguido. A instituição chamada Igreja Cristã tem dois capítulos distintos em sua história: (1) de crescimento glorioso, de avanço destemido e de penetração ousada; (2) de sofrimento, de martírio, de sangue derramado. Mas, a violência física contra os cristãos ao longo de sua história não arrefeceu o seu avanço na busca do engrandecimento do Reino de Cristo. Satanás, então, muda de tática: ele aciona os seus ardis e tenciona ferir o cristão na sua alma, caráter e emoção. As perseguições mais danosas são a psicológica e o assédio moral. Fieis servos de Deus tem sido afrontados com assédio moral no trabalho, na faculdade, no colégio, por causa de seu caráter diferenciado, da sua postura moral e espiritual. É válido lembrar que o reino dos céus é prometido aos crentes que sofrem por fazer o que é correto. Sua integridade condena o mundo que desagrada a Deus, e, em consequencia disso, vem a hostilidade. Os ímpios odeiam uma vida justa, pois ela expõe a injustiça deles(Mt 5:10). O Senhor Jesus sabia que seus seguidores seriam injuriados por se associarem e serem leais a Ele. A história confirma isso. Desde o início, o mundo tem perseguido, prendido e matado os seguidores de Jesus. É bom saber que os maiores profetas de Deus foram perseguidos(por exemplo:Elias, Jeremias e Daniel), e isto nos conforta. O fato de estarmos sendo perseguidos prova que temos sido fiéis. No futuro, Deus recompensará os que usaram de fidelidade, ao recebê-los em seu Reino eterno, onde não haverá mais perseguição(ler Mt 5:11,12).
2. A ação do bom samaritano(Lc 10:30-37). Certa feita, Jesus contou uma parábola em que um samaritano socorreu um homem que foi vítima de roubo e violência física. A vítima do roubo(quase com certeza um judeu) ficou semimorto no caminho para Jericó. O sacerdote judaico e o levita se recusaram a ajudá-lo. Foi um samaritano desprezado que o acudiu, que aplicou os primeiros socorros, que levou a vítima para uma hospedaria e tomou providencias para o seu cuidado. Para o samaritano, um judeu necessitado foi o seu próximo. Amar o próximo é sentir compaixão por ele, ou seja, sentir a sua dor, como se fosse nossa e, assim, suprir as necessidades imediatas do nosso semelhante, lembrando que ele é tão imagem e semelhança de Deus quanto nós. O individualismo e o egoísmo têm dificultado, e até impedido, gestos de amor ao próximo, até mesmo entre cristãos. É bom lembrar que nosso próximo é qualquer ser humano, como bem nos explicitou Jesus nesta parábola, e este amor supera todo e qualquer preconceito, toda e qualquer barreira, toda e qualquer tradição. Amparar e cuidar das pessoas vítimas da violência, seja qual for a modalidade, é um dever da Igreja e um ato de amor cristão.
3. A Igreja deve denunciar a violência através de ações. Os cristãos são o sal da terra. Dois dos valores do sal são: o sabor e o poder de preservar da corrupção. A violência é a supuração da corrupção. O cristão, portanto, deve ser exemplo para o mundo e, ao mesmo tempo, militar contra a violência e a corrupção na sociedade. O exercício do amor através de gestos práticos, bem como a pregação do Evangelho são pilares inexoráveis de sustentação da paz e da harmonia em uma sociedade. Oxalá se todos os princípios do Evangelho fossem respeitados e absorvidos, jamais haveria violência; teríamos um ambiente perfeito para se viver. Isso vai acontecer um dia, a saber, no Reino Milenar de Cristo. O serviço cristão envolve atos pelos quais demonstremos nosso amor ao próximo. Por isso, não pode o salvo se isentar de toda e qualquer ação que venha a promover o bem-estar da coletividade, que venha mitigar o sofrimento daquele que está ao nosso redor, vítima de algum tipo de violência, oferecendo-lhe conforto espiritual, moral e emocional. Na parábola do bom samaritano (Lc 10:25-27), Jesus mostrou que próximo é qualquer um que esteja em nosso caminho; e, em algumas oportunidades, o apóstolo Paulo ensinou que fazer o bem a outrem é uma qualidade que não pode faltar àqueles que dizem servir a Deus (ler Rm 12:13-21).
CONCLUSÃO
Qualquer um de nós pode ser vítima da violência. Mesmo servindo um Deus soberano e bondoso, podemos perder nosso ente querido vítima das maiores barbáries praticadas por aqueles que não têm o amor de Cristo no coração. Os traumas são fortes e cruentos, quando isso acontece. Superá-los é um tremendo desafio e, imprescindivelmente, a vítima precisa de apoio dos que lhe são queridos e da igreja. A oração e a leitura da Palavra de Deus jamais devem ser prescindidos nestes momentos cruentos. Saiba que somente Deus pode nos ajudar a superar os traumas e nos dar equilíbrio em nossa jornada. Uma coisa é certa: a herança do violento é ser perseguido pelo mal. Está escrito: “…o mal perseguirá o homem violento até que seja desterrado” (Sl 140:11). Oremos, pois, como Davi: “Livra-me, ó Senhor, do homem mau; guarda-me do homem violento”(Sl 140:1). Clamemos, também, a Deus para que o nosso país, nossa cidade, nosso bairro, nosso lar, tenha paz e harmonia, e que os governantes cumpram o seu dever com ações preventivas contra a violência - “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade“(1Tm 2:1,2).



fonte :http://www.ebdweb.com.br/2012/07/16/superando-os-traumas-da-violencia-social-luciano-de-paula-lourenco/

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Espaço EBD - Esboço da 3ª lição / A morte para o verdadeiro cristão











TEXTO ÁUREO == “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Fp 1.21).
VERDADE PRÁTICA == Para o crente, a morte não é o fim da vida, mas o início de uma plena, sublime e eterna comunhão com Deus.
LEITURA BIBLICA = I CORINTIOS 15: 51-57 

INTRODUÇÃO
Jó 19.25,26 “Eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, ainda em minha carne verei a Deus.” Todo ser humano, tanto crente quanto incrédulo, está sujeito à morte. A palavra “morte” tem, porém, mais de um sentido na Bíblia. E importante para o crente compreender os vários sentidos do termo morte.
O QUE É A MORTE
A MORTE COMO RESULTADO DO PECADO.
Gênesis 2-3 ensina que a morte penetrou no mundo por causa do pecado. Nossos primeiros pais foram criados capazes de viverem para sempre. Ao desobedecerem o mandamento de Deus, tomaram-se sujeitos à penalidade do pecado, que é a morte.
(1) Adão e Eva ficaram agora sujeitos à morte física. Deus colocara a árvore da vida no jardim do Eden para que, ao comer continuamente dela, o ser humano nunca morresse (ver Gn 2.9 ). Mas, depois de Adão e Eva comerem do fruto da árvore do bem e do mal, Deus pronunciou estas palavras: “és pó e em pó te tornarás” (Gn 3.19). Eles não morreram fisicamente no dia em que comeram, mas ficaram sujeitos à lei da morte como resultado da maldição divina.
(2) Adão e Eva também morreram no sentido moral, Deus advertia Adão que se comesse do fruto proibido, ele certamente morreria (Gn 2.17). Adão e sua esposa não morreram fisicamente naquele dia, mas moralmente, sim, i.e., a sua natureza tomou-se pecaminosa.  A partir de Adão e Eva, todos nasceram com uma natureza pecaminosa (Rm 8.5-8), i.e., uma tendência inata de seguir seu próprio caminho egoísta, alheio a Deus e ao próximo (ver Gn 3.6 nota; Rm 3.10-18 nota; Ef 2.3; CI 2.13).
(3) Adão e Eva também morreram espiritualmente quando desobedeceram a Deus, pois isso destruiu o relacionamento íntimo que tinham antes com Deus (ver Gn 3.6 ).Já não anelavam caminhar e conversar com Deus no jardim; pelo contrário, esconderam-se da sua presença (Gn 3.8). A Bíblia também ensina que, à parte de Cristo, todos estão alienados de Deus e da vida nEle (Ef 4.17.18); i.e., estão espiritualmente mortos.
(4) Finalmente, a morte, como resultado do pecado, importa em morte eterna.  A vida eterna viria pela obediência de Adão e Eva (cf. Gn 3.22); Ao invés disso, a lei da morte eterna entrou em operação. A morte eterna é a eterna condenação e separação de Deus como resultado da desobediência do homem para com Deus.
(5) A única maneira de o ser humano escapar da morte em todos os seus aspectos é através de Jesus Cristo, que “aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção” (2 Tm 1.10).
Ele, mediante a sua morte, reconciliou-nos com Deus, e, assim, desfez a separação e alienação espirituais resultantes do pecado (ver Gn 3.24 nota; 2 Co 5.18 ). Pela sua ressurreição Ele venceu e aboliu o poder de Satanás, do pecado e da morte física (ver Gn 3.15 nota; Rm 6.10 nota; cf. Rm 5.18,19; 1 Co 15.12-28; 1 J0 3.8). A MORTE FÍSICA DO CRENTE.
Embora o crente em Cristo tenha a certeza da vida ressurreta, não deixará de experimentar a morte física. O crente, porém, encara a morte de modo diferente do incrédulo. Seguem-se algumas das verdades reveladas na Bíblia a respeito da morte do crente.
(1) A morte, para os salvos, não é o fim da vida, mas um novo começo. Neste caso, ela não é um terror (1 Co 15.55-57), Mas um meio de transição para uma vida mais plena. Para o salvo, morrer é ser liberto das aflições deste mundo (2 Co 4.17). E do corpo terreno, para ser revestido da vida e glória celestiais (2 Co 5.1-5). Paulo se refere à morte como sono (1 Co 15.6,18,20; 1 Ts 4.13-15). O que dá a entender que morrer é descansar do labor e das lutas terrenas (cf. Ap 14.13).
(2) A Bíblia refere-se à morte do crente em termos consoladores.
Por exemplo, ela afirma que a morte do santo “Preciosa é à vista do SENHOR”  (Sl 116.15);
E a entrada na paz (Is 57.1,2);
E na glória (Sl 73.24);
É ser levado pelos anjos “para o seio de Abraão” (Lc 16.22);
É ir ao “Paraíso” (Lc 23.43);
É ir à casa de nosso Pai, onde há “muitas moradas” (Jo 14.2);
É uma partida bem-aventurada para estar “com Cristo” (Fp 1.23); É ir “habitar com o Senhor” (2 Co 5.8);
É um dormir em Cristo (1 Co 15.18; cf. Jo 11.11; 1 Ts 4.13);
“é ganho… ainda muito melhor” (Fp 1.21,23);
É a ocasião de receber a “coroa da justiça” (ver 2 Tm 4.8 ).
(3) Quanto ao estado dos salvos, entre sua morte e a ressurreição do corpo, as Escrituras ensinam o seguinte:
(a) No momento da morte, o crente é conduzido à presença de Cristo (2 Co 5.8; Fp 1.23).
(b) Permanece em plena consciência (Lc 16.19-31).
E  desfruta de alegria diante da bondade e amor de Deus (cf. Ef 2.7).
( c ) O céu é como um lar, i.e., um maravilhoso lugar de repouso e segurança (Ap 6.11)
E de convívio e comunhão com os santos (Jo 14.2 ).
(d) O viver no céu incluirá a adoração e o louvor a Deus (Sl 87; Ap 14.2,3; 15.3).
(e) Os salvos nos céu, até o dia da ressurreição do corpo, não são espíritos incorpóreos e invisíveis, mas seres dotados de uma forma corpórea celestial temporária (Lc 9.30-32; 2 Co 5.1-4).
(f) No céu, os crentes conservam sua identidade individual (Mt 8.11; Lc 9.30-32).
(g) Os crentes que passam para o céu continuam a almejar que os propósitos de Deus na terra se cumpram (Ap 6.9-11).
(4) Embora o salvo tenha grande esperança e alegria ao morrer, os demais crentes que ficam não deixam de lamentar a morte de um ente querido. Quando Jacó faleceu, por exemplo, José lamentou profundamente a perda de seu pai. O que se deu com José ante a morte de seu pai é semelhante ao que acontece a todos os crentes, quando falece um seu ente querido (ver Gn 50.1 ).
MORTE E ESTADO INTERMEDIÁRIO == Filipenses 1.23
Não sabemos como os seres humanos deixariam este mundo, se não tivesse havido a queda. Alguns duvidam que isso aconteceria. Mas, de qualquer maneira, o fruto do pecado e o juízo de Deus sobre ele causam a separação do corpo e da alma, pela morte do corpo (Gn 2.17; 3.19,22; Rm 5.12; 8.10;  I Co 15.21), tornando a morte uma certeza para todos. Essa separação entre a alma e o corpo é a conseqüência da separação espiritual de Deus, que, primeiro, causou a morte física (Gn 2.17; 5.5), e essa separação será agravada depois da morte para aqueles que deixam este mundo sem Cristo. Em si mesma, a morte é um inimigo (1 Co 15.26) e um terror (Hb 2.15).
Para os cristãos, o terror final da morte física ê abolido. O próprio Jesus, o Salvador ressurreto, passou por uma morte terrível e suportou a ira de Deus. Tirou de nós a ira de Deus e vive para ajudar-nos quando deixarmos este mundo e formos para o lugar que ele nos preparou no outro mundo (Jo 14.2-3). Os cristãos sabem que sua própria morte futura é um encontro marcado com seu Salvador, que ele cumprirá fielmente. Paulo pôde dizer: “Para mim, o viver é Cristo e o morrer é lucro.” Ele desejava “partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.21,23), sabendo que “deixar o corpo é “habitar com o Senhor” (2Co 5.8).
Na morte, a alma dos crentes é aperfeiçoada em santidade e entra na vida de adoração nos céus ( Hb 12.22-24). Resumindo, eles são glorificados. Alguns não aceitam isso, mas, ao contrário ensinam que há uma disciplina purgativa depois da morte, que equivale a um posterior estágio de santificação. Nesse purgatório, a alma é preparada por um período de tempo para ser purificada, a fim de poder ver a Deus. Essa doutrina não tem base bíblica.
Os santos que vivem sobre a terra, na vinda de Cristo, serão aperfeiçoados moralmente para estarem com ele, no momento em que seu corpo for transformado(1 Co 15.51 -54), e parece que Paulo e o ladrão da cruz esperavam a mesma admissão à presença de Deus. Outros dizem que os crentes (quando morrem) passam para o sono alma eticam inconscientes entre a morte e a ressurreição. A Bíblia, contudo, apresenta os falecidos como conscientes (Lc 16:22; 23.43; Fp 1.23; 2Co 5.8; Ap 6.9-11; 14.13).
Em si mesmo, estar sem o corpo é uma desvantagem, pois nós vivemos através do nosso corpo, e estar sem o corpo é uma situação de limitação e empobrecimento. Paulo deseja “ser revestido” com o corpo da ressurreição e não deseja, de modo algum, estar”despido” (2Co 5.4). A ressurreição do corpo é uma esperança distintiva do cristão, confessada por todos os ramos da Igreja na face da terra. A morte é decisiva para o destino. A Bíblia não ensina que, após a morte, haja outra possibilidade de salvação para o perdido (Lc 16.26; Hb 9.27). Depois da morte, tanto os piedosos como os ímpios colherão o que tiverem semeado neste mundo (Gl 6.7-8).
O ESTADO APÓS A MORTE - O que acontece com a alma do cristão depois de sua morte física?
 ”Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.” (Fil. 1.21-23) A experiência da morte é uma realidade para todos. Os cristãos, mesmo depois de terem sido justificados pela graça de Deus ao receberem o Senhor Jesus pela fé, e assim terem garantida a sua salvação, não são poupados da morte física, conseqüência do pecado original. Os filhos adotivos de Deus (os crentes) certamente passam pela morte, muito embora os que estiverem vivos quando o Senhor Jesus voltar  fisicamente a Terra não morrerão, mas serão transformados (1 Cor. 15.51-52 ).
Apenas dois homens na história humana foram poupados da morte, tendo sido transformados em corpos glorificados e elevados (arrebatados) ao céu; e isto aconteceu antes mesmo da primeira vinda de Cristo. Esses foram Enoque (Gen. 5.24) e o profeta Elias (2 Rs. 2.11). Podemos entendê-los como exceções à regra, casos especiais.
Nós, os demais, assim como os filhos de Deus que já se foram desde o começo da história, inclusive os primeiros apóstolos e os mártires, iremos com certeza ressuscitar, “em carne e osso” no dia do retorno do nosso Senhor. Mas, o que acontece com nossa alma, depois da morte, no período entre a morte até a ressurreição?Quando o cristão morre, sua alma fica num estado de sonolência ou vai direto para Deus? A morte é a interrupção temporária da vida no corpo e a separação da alma do corpo. Quando o cristão morre, embora o corpo permaneça na terra e seja sepultado, no momento da morte, a alma (ou espírito) vai imediatamente para a presença de Deus, cheia de alegria. Quando o apóstolo Paulo pensava em sua morte, ele afirmou: “Preferindo deixar o corpo, e habitar com o Senhor” (2 Co 5.8). Deixar o corpo é estar com o Senhor, no lar. Ele também diz que seu desejo é “partir e estar com Cristo” (Fp. 1.23). Jesus também disse ao ladrão que estava morrendo ao lado dele na cruz: “Hoje estarás comigo no paraíso ” (Lc 23.46).
Para onde vai imediatamente a alma de um incrédulo, depois que morre?
A Bíblia nunca nos incentiva a pensar que haverá segunda chance de aceitar a Cristo depois da morte. Na verdade, o quadro é exatamente o oposto. A parábola do rico e de Lázaro nos ensina que o rico foi imediatamente para o Hades (Sheol em Hebraico), para o lugar de tormentos, e não dá esperanças de que seja possível passar de lá para o paraíso depois da morte, apesar de ter o rico clamado no Hades: “Pai Abraão, tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. Abraão, entretanto, respondeu: “Há um grande abismo entre nós e vós, de forma que os que desejam passar do nosso lado para o seu, ou do seu lado para o nosso, não conseguem.” (Lc. 16.26b NVI).
Lamentavelmente, a alma dos descrentes vai imediatamente para o lugar de tormentos e lá aguardará até o juízo final, quando será lançada no fogo eterno (inferno). Não há segunda chance. A chance de receber o Senhor Jesus é aqui na terra.
VIDA APÓS A MORTE
Desde a Antigüidade, o homem se inquieta para descobrir o que acontece após a morte. De forma explícita ou não, todos têm sede de desvendar o mistério ou mesmo desejam se sentir mais seguros sobre o real sentido da vida e da morte. Diante desses anseios, muitos se empenham em uma procura constante, seja de religião em religião, de ritual em ritual, de profeta em profeta. Mais do que nunca, a sociedade, quase freneticamente, recorre à inúmeras alternativas para escapar da angústia da não revelação sobre a vida após a morte.  No livro de Deuteronômio 29:29, a Bíblia diz que“Há coisas que não sabemos, e elas pertencem ao Senhor, nosso Deus; mas o que ele revelou, isto é, a sua Lei, é para nós e para os nossos descendentes, para sempre. Ele fez isso a fim de que obedecêssemos a todas as suas leis”  Deuteronômio 29.29
Essa é a exortação para uma não investigação sobre aquilo que Deus ainda não permitiu que as pessoas soubessem. Muitos que se enveredam por esse temerário caminho acabam se envolvendo com heresias e apostatando da fé. No entanto, é lícito tentar descobrir, sempre a luz da Bíblia, o trajeto que aguarda o homem quando o fôlego de vida faltar.
Definitivamente, a morte não era plano de Deus para a Humanidade, já que a própria Bíblia afirma ser ela o salário do pecado (Efésios 6:23). Por isso, é tão difícil para o homem lidar com esse fato. Luiz Sayão explica que desejar descobrir o que acontece após a morte é uma curiosidade natural. “A morte representa o maior enigma da vida humana. Além disso, Eclesiastes 3:11 afirma que Deus pôs o anseio pela eternidade no coração do homem. Não é possível que a morte seja o fim de tudo”, ensinou Sayão, que é coordenador de Tradução da Nova Versão Internacional da Bíblia e consultor teológico da Editora Vida. Darci Dusilek, diretor da Escola de Teologia da Unigranrio, afirma que tudo aquilo que o homem desconhece fascina e impulsiona à descoberta. “O ser humano é um ser transcendente, não se esgota apenas no aparente, concreto e palpável, como no reducionismo científico. O ser humano ultrapassa todas as tentativas de definição que, geralmente, são imediatistas e deficientes”, disse. Para os cristãos, há esperança da vida eterna com Cristo nos céus.
Mesmo assim, o fato de não saber exatamente o que acontece depois que se morre, oferece não apenas um misto de esperança e inquietude, mas também perigo para a fé, face a tantas opções de crença disseminadas atualmente. É nessa fragilidade humana que se encaixam as heresias, ou seja, doutrinas que não possuem base bíblica. A mais difundida é a doutrina da reencarnação, seguida por milhões de pessoas, que buscam uma continuidade para a vida aqui na terra. Apesar de Hebreus 9:27
“E, assim como aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo, depois, disto, o juízo”  Hebreus 9.27
Combater enfaticamente essa idéia, os reencarnacionistas continuam fazendo prosélitos em todos os cantos do mundo. A reencarnação seria a possibilidade de uma alma poder voltar a viver na terra várias vezes, ligada a um novo corpo.
A Igreja Católica ensina a existência de céu e inferno, baseando-se na Bíblia. Porém, incluiu o purgatório, um local de sofrimento, onde as almas não aprovadas para irem direto para o céu sofreriam uma espécie de “pena”, até que se purificassem. Além disso, a doutrina romana ainda divulga a existência do limbo, local destinado a receber bebês que não foram batizados e que seriam, então, pagãos. Recentemente, o Vaticano demonstrou a intenção de retirar o limbo do dogma católico. Há também o aniquilacionismo, que é a idéia de que os ímpios (pessoas que não crêem em Deus) não passariam pelo julgamento e jamais seriam punidos de forma perpétua no inferno. Esses, simplesmente, seriam aniquilados, ou seja, deixariam de existir. Esta tese é defendida pelos adeptos da Igreja Mundial de Deus, Adventistas do Sétimo Dia e Testemunhas de Jeová. Existe ainda o universalismo, idéia não muito popular, mas que afirma que todos alcançarão a completa salvação e ninguém será reprovado. Neste caso, Deus reconciliaria consigo todos os seres humanos, independentemente das obras, méritos e intenções de cada um. Confiança nas Escrituras
Mas afinal de contas, para onde vamos? O que é verdade, em meio a uma infinidade de doutrinas, conceitos e filosofias que são misturados a sentimentos de incerteza e medo do futuro? Aos cristãos, evidencia-se a fé na Bíblia Sagrada, com uma postura de humildade e submissão àquelas realidades não compreensíveis. Crentes: Sempre Salvos?
A crença no arrebatamento, baseada em 1 Tessalonicenses 4:15-17, afirma que Jesus pode arrebatar a igreja a qualquer momento, devendo, então, os cristãos estarem preparados para esse fato. Vamos nos Reconhecer no céu?
haverá reconhecimento entre salvos no céu. Mas isso acontecerá no nível da personalidade e não das lembranças físicas. Para comprovar esta tese, ele usou o exemplo dos apóstolos que reconheceram Moisés e Elias no Monte da Transfiguração (Marcos 9:2-8). Por estarem envolvidos na atmosfera celeste, os apóstolos os reconheceram, mesmo sem terem sido contemporâneos entre si. Complementando, Dusilek disse que “no céu não haverá pranto, nem lágrimas, nem dor, pois as primeiras coisas já são passadas. Vamos nos conhecer no céu, mas não teremos lembranças amargas que possam tirar a nossa bem-aventurança”.O Que Ensina as Principais Religiões do Mundo
  • Cristianismo (2,1 bilhões de seguidores) - cristãos protestantes crêem na existência de céu e inferno, enquanto os católicos afirmam existir céu, inferno, purgatório e limbo.
  • Islamismo (1.3 bilhões de seguidores) - crê na existência do céu e do inferno. Alah julgaria cada ser humano pelas ações que praticou. Aqueles que não tiverem pecado vão para o paraíso, enquanto os pecadores permaneceriam algum tempo no inferno antes de entrar no Paraíso. Apenas os hipócritas religiosos vão permanecer no inferno.
  • Hinduísmo (851 milhões de seguidores) - Segue a lei da reencarnação e do karma: o bem e o mal que a pessoa faz determinará como ela virá na próxima reencarnação. Esse ciclo duraria até o hindu chegar no estágio de se transformar no inexistente, vindo a ser parte do universo.
  • Judaísmo (15 milhões de seguidores) - Os obedientes viverão para sempre com Deus e os injustos sofrerão no inferno. Neste ponto se assemelham aos cristãos, mas os judeus não crêem que Jesus foi o Messias.
  • Espiritismo (13 milhões de seguidores) - embora tenha diversas ramificações, o ensino comum sobre vida após a morte é a reencarnação. Uma alma que viveria aqui na terra muitas e muitas vezes, em estágios de sua evolução.
A VIDA ETERNA COMEÇA AGORA
O inflamado evangelista terminou a descrição do inferno e começou a do céu. Ele entrou em muitos detalhes sobre as ruas de ouro com fileiras de mansões dos santos aguardando “do outro lado”. Ele parou para dar um efeito dramático e gritou: “Quantos de vocês aqui querem ir para o céu?” Todas as mão no salão foram levantadas, exceto a mão de um garoto de oito anos no banco da frente. “Você não quer ir para o céu também, filho?” o pregador perguntou sem rodeios.O menino respondeu: “Claro que quero, mas pensei que vocês iam agora mesmo.”
Férias eternas
Muitas pessoas que depositaram sua fé em Jesus Cristo como Salvador pensam que a vida eterna é como ganhar uma passagem de avião para férias de verão, reservada com bastante antecedência. Elas guardam a passagem aguardando o dia da partida para este destino glorioso que acontecerá muito no futuro, no dia de sua morte. A verdade é que a vida eterna começa quando temos fé em Jesus como Salvador, e não no dia de nossa morte. As palavras de Cristo são tão poderosas como penetrantes: “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). A pessoa que confia em Jesus tem a vida eterna a partir daquele momento e, confiando em Jesus, ela não entrará em julgamento, mas pode ter certeza de que passou da morte para a vida. Jesus não disse que talvez tivéssemos a vida eterna, ou que temos grande chance de não entrar em julgamento. Não! Ele disse que teremos vida eterna a partir do momento que acreditarmos e que, crendo, teremos vida eterna com Deus no céu e vida em abundância aqui na terra.
Uma atitude de gratidão
A dádiva da vida eterna naturalmente causa gratidão a’ Deus em nossos corações. E longe causar uma complacência em nossa vida, ela estimula em nós uma grande vontade de obedecer a ele de coração. A presença do Espírito Santo dentro de nós nos dá a motivação e capacidade de agradá-lo. Queremos seguir as palavras do apóstolo: “Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; … associai com a vossa fé a virtude; com a virtude, o conhecimento; com o conhecimento, o domínio próprio; com o domínio próprio, a perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade,  fraternidade;com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo” (2Pe 1.10,5-8).
Assim, quando aceitamos a Jesus Cristo como nosso Salvador, sua vida eterna começa desde agora. Abrace este fato espiritual. Isto lhe dará liberdade de se concentrar na renovação de sua mente (Rm 12.1; Ef. 4.23-24), no cultivo dos frutos do Espírito (Gl 5.22-23) e na restauração da imagem de Cristo no seu espírito (Rm 8.29). E isto. Vida eterna já.
A MORTE O DESFRUTAR DA VIDA ETERNA
Resposta: Há vida após a morte? A Bíblia nos diz: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece… Morrendo o homem, porventura tornará a viver” (Jó 14:1-2,14)?
Como Jó, quase todos nós já fomos desafiados por essa pergunta. O que exatamente acontece conosco depois que morremos? Simplesmente cessamos de existir? É a vida uma porta giratória de saída e volta para a terra para se alcançar grandiosidade pessoal? Todos vão para o mesmo lugar, ou vamos para lugares diferentes? Existem mesmo céu e inferno, ou são estes apenas um estado de consciência?
A Bíblia nos diz que não apenas há vida após a morte, mas vida eterna tão gloriosa que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). Jesus Cristo, Deus em carne, veio à terra para nos dar o dom da vida eterna. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).
Jesus tomou para Si a punição que cada um de nós merece e sacrificou a Sua própria vida. Três dias depois, Ele provou que era vitorioso sobre a morte saindo da sepultura, em Espírito e carne. Ele permaneceu na terra por quarenta dias e foi visto por milhares antes de subir para a sua morada eterna nos céus. Romanos 4:25 diz: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.”
A ressurreição de Cristo foi um evento bem documentado. O apóstolo Paulo desafiou pessoas a questionarem testemunhas oculares sobre a sua validade, e ninguém foi capaz de contestar a verdade da ressurreição. A ressurreição é a pedra angular da fé Cristã; porque Cristo foi ressuscitado dos mortos, nós podemos ter fé de que nós, também, seremos ressuscitados.
Paulo admoestou alguns dos primeiros cristãos que não acreditavam nisso: “Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou” (1 Coríntios 15:12-13).
Cristo foi apenas o primeiro de uma grande colheita daqueles que serão ressuscitados para a vida mais uma vez. A morte física veio através de um homem, Adão, do qual somos todos descendentes. Mas todos aqueles que foram adotados para a família de Deus através da fé em Jesus Cristo terão uma nova vida (1 Coríntios 15:20-22).
Tal como Deus levantou o corpo de Jesus, assim serão os nossos corpos ressuscitados quando Jesus voltar (1 Coríntios 6:14).
Todos seremos, no final, ressuscitados, mas nem todos irão para o céu juntos. Uma escolha deve ser feita por cada pessoa nesta vida para determinar para onde ela vai na eternidade. A Bíblia diz que está marcado para que nós morramos uma vez, e após isso virá o julgamento (Hebreus 9:27). Aqueles que foram feitos justos irão para a vida eterna no céu, mas os incrédulos receberão punição eterna, ou inferno (Mateus 25:46).
O inferno, como o céu, não é apenas um estado de existência, mas um lugar literal, e muito real. É um lugar onde os injustos receberão incessante e eterna ira de Deus. Eles receberão tormento emocional, mental e físico, sofrendo conscientemente de vergonha, arrependimento e desgraça.
O inferno é descrito como um abismo sem fim (Lucas 8:31, Apocalipse 9:1), e um lago de fogo, queimando com enxofre, onde os seus habitantes serão atormentados dia e noite para todo o sempre (Apocalipse 20:10). No inferno haverá choro e ranger de dentes, indicando intensa tristeza e raiva (Mateus 13:42). É um lugar “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Marcos 9:48). Deus não tem prazer na morte dos ímpios, mas deseja que eles se voltem contra seus desejos pervertidos para que possam viver (Ezequiel 33:11). Mas Ele não irá nos forçar à submissão; se nós escolhermos rejeitá-lo, Ele tem pouca escolha a não ser nos dar o que nós queremos - uma vida longe Dele.
A vida na terra é um teste - uma preparação para o que há de vir. Para os crentes, é a vida eterna na presença imediata de Deus. Então, como nos tornamos justos e aptos a receber esta vida eterna? Há apenas um caminho - através da fé e confiança no Filho de Deus, Jesus Cristo. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11:25-26).
O dom gratuito da vida eterna está disponível para todos, mas requer que neguemos alguns prazeres do mundo e que nos sacrifiquemos para Deus. “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36). Nós não teremos a oportunidade de nos arrependermos dos nossos pecados após a morte porque uma vez que nós estivermos face a face com Deus, não teremos escolha a não ser acreditar Nele.
Ele quer que nos cheguemos a Ele em fé e amor agora. Se nós aceitarmos a morte de Jesus Cristo como pagamento pela nossa rebelião pecaminosa contra Deus, teremos garantida não só uma vida de significado na terra, mas também vida eterna na presença de Cristo. Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador, aqui está uma oração modelo. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra oração não irá salvar você. Apenas confiando em Cristo você pode ser salvo do seu pecado.
Esta oração é simplesmente uma forma de expressar para Deus a sua fé Nele e agradecer por lhe dar a salvação. “Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que, através da fé Nele, eu pudesse ser perdoado. Eu me volto contra o meu pecado e ponho a minha fé em Ti para salvação. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos - o dom da vida eterna!
O QUE É O INFERNO E ONDE ELE FICA?
Numa sociedade humanista secular onde não há certo absoluto nem errado absoluto, muitas pessoas subestimam o conceito de um inferno literal como um lugar de julgamento eterno. Examinemos a Palavra de Deus para buscar fatos relativos ao inferno.
1. O inferno é um lugar literal. Jesus disse que “havia certo homem rico.., havia também certo mendigo, chamado Lázaro” (Lucas 16.19-20). Note que Jesus disse “havia”. A história relata a experiência real de dois mendigos: um mendigava nesta vida; e o outro, na próxima.
2. O ensinamento de Cristo a respeito do inferno confirma a diferença extrema da eternidade para o justo e para o ímpio. Este ensinamento.não é uma condenação da riqueza; é uma condenação de qualquer pessoa que rejeite Jesus Cristo.
3. 0 ensinamento de Cristo confirma que os salvos antes do Calvário eram levados pelos anjos  para o paraíso (Lc 16.22; 23.43). Após o Calvário, o justo vai para o céu (2Co 5.8; Fp 1.21-24; Ap 6.941).
4. 0 inferno é um lugar de tormento eterno. O ímpio vai para o inferno quando morre e fica num estado consciente de tormento eterno (Lc 16.23-28; Dl 32.22; 2Sm 22.6, Is 14.9-1 1).
5. O inferno é um lugar sem misericórdia. O homem rico gritou no inferno, dizendo:-”tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua; porque estou atormentado nesta chama”(Lc 16.24).:
6. O inferno é um lugar sem escapatória Jesus ensinou: “E, além de tudo, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós outros não podem, nem os de lá passar para nós” (v. 26). Quando você chegár ao inferno, as orações de dez mil santos não poderão salvá-lo.
7. As pessoas no inferno terão consciência das pessoas na Terra. Jesus disse que o homem rico gritava: “porque tenho cinco irmãos; para que [Lázaro] dê testemunho, a fim de não virem também para este lugar de tormento” (v. 28).
8. As almas são imortais no inferno e no céu (Lc 16.22-32; IPe 3.4; Lc 20.38, 2Co 5.8).
9. 0 inferno está localizado “nas profundezas da terra” (Si 63.9; Ef 4.8; Mt 12.40).
10. Satanás, os anjos caídos, os demônios e,todos os ímpios serão colocados no inferno eterno pela mão de Deus como julgamento, por rejeitarem a Jesus Cristo como o Filho de Deus (Mt 8.29; 25.41; Ap 20.10-15; 2Pe2.4; Jd6-7).
11. O inferno não deve ser confundido com o lago de fogo. Nesta vida os ímpios morrem e vão para o inferno, onde ficam aguardando até que sejam trazidos ao grande trono branco para o julgamento final perante Deus e sentenciados ao lago de fogo (Ap 19.20; 20.10,14-15). “Filho lembra te de que recebeste os teus bens em tua vida e Lazaro igualmente os males agora, porém, aqui, ele está consolado; tu, em tormentos” (Lucas 16.25).
O QUE É O CÉU E ONDE ELE FICA?
Há alguns que dizem que o céu é um estado da mente, um pensamento fantasioso, uma abstração, um desejo, uma figura de linguagem ou um sonho sentimental. Não há autoridade maior no céu ou na Terra do que Jesus Cristo. Ele veio do céu para a Terra e então retornou ao céu, onde ele espera o dia em que sua Igreja irá se juntar a ele nas mansões que ele lhe está preparando.
Céu, o melhor de todos os lugares
O céu é uma lugar real. Jesus ensinou: “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14.2). Jesus chama o céu de “uma casa, uma morada.” Não é uma ilusão. E uma casa tão real quanto a que moramos neste exato momento. Quando os apóstolos estavam olhando para cima para ver a ascensão de Jesus, dois anjos apareceram, dizendo: “Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (At 1.11). Jesus foi para um lugar real, uma casa eterna; não era um estado da mente ou uma abstração.
Jesus orou “Pai nosso que estas no céu (Mt 69) Ele não disse Pai nosso que estas num estado da mente” ou “… numa ilusão eterna.” Nosso Pai está no céu, um lugar real Nossa cidadania e celeste Paulo escreve Pois a nossa pátria esta nos céus de onde também aguardamos o Salvador o Senhor Jesus Cristo (Fp3 20). Nossos nomes estão escritos rio céu. Lucas relata em 10.20: “Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus”.
Um lar de beleza indescritível
Que maravilha o céu deve sei4 Em apenas seis dias o Senhor criou o universo e ele por dois mil anos tem preparado as moradas no céu onde vamos morar toda a eternidade.
João descreve nossa morada eterna como uma cidade que é quadrangular, de comprimento e largura iguais, 24.000 m para cima, para baixo e para o lado (Ap 21.15-17). E maior do que o ponto mais ao norte do estado do Maine até o ponto mais ao sul da Flórida e do Oceano Atlântico até as Montanhas Rochosas. Cada nível está um sobre o outro. Os doze portões foram construídos sobre doze fundamentos de pedras preciosas, proclamando o acesso a todos os crentes de todos os povos, tribos e nações (v. 14). Paulo escreveu: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (ICo 2.9).
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim… E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” Jo 14.1,3.
CONCLUSÃO
Na morte, a alma deixa o corpo, mas isso não é a libertação feliz que a filosofia grega e algumas seitas têm imaginado. A esperança cristã não consiste na redenção da alma em relação ao corpo, mas consiste na redenção do corpo. Aguardamos nossa participação na ressurreição de Cristo em e através da ressurreição do nosso corpo. Ainda que desconheçamos, no presente, a exata composição do nosso futuro corpo glorificado, sabemos que haverá uma continuidade com nosso corpo atual ( I Co 15.35-49; Fp 3.20-21; Cl 3.4).
Elaboração pelo:- Evangelista Isaias Silva de Jesus


Publicado no 
Blog do Ev. Isaias de Jesus

domingo, 8 de julho de 2012

Noticias setor 06 - Congresso de ferias



É hoje ! Abertura do congresso de férias do setor 06 , que será realizado em mirueira 1 , não haverá UMADALPES em nenhuma das 10 congregações do setor . Com certeza será uma semana de grandes milagres e manifestações da glória de Deus , contamos assim com sua visita para juntos recebermos poder e graça da parte do Senhor!

sábado, 7 de julho de 2012

Hino da semana - Pr Melvin / O fogo vai pegar



Pra quem gosta do manto , Pastor Melvin em referencia a essa semana em nosso setor . Foi uma semana de poder de Deus , então dá lugar na terra juventude!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Noticias setor 06 - Semestral em Jardim Alto 1



Hoje as 19:00 será realizado em Jardim alto 1 o culto semestral da UMADALPE . Toda direção convida você , amado visitante do blog da UMADALPE para agradecer a Deus por mais 6 meses de vitória que ele tem concedido a sua juventude . Não percam!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Espaço EBD - Esboço da Lição - A enfermidade na vida do crente



ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 02 - DATA: 08/07/2012
TÍTULO: “A ENFERMIDADE NA VIDA DO CRENTE”
TEXTO ÁUREO – Sl 41.3
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Is 38.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/





I – INTRODUÇÃO:
- As doenças têm afligido o homem desde que Deus expulsou Adão e Eva do Jardim do Éden. Apesar de podermos saber a origem de algumas delas, sabemos que nem sempre houve uma explicação simples para isso.
II - ORIGEM DAS ENFERMIDADES:
- Is 53:4 - A palavra “ENFERMIDADE” é a mesma usada para indicar “DOENÇAS FÍSICAS” - II Cr 16:12; 21:15-19; Is 38:9.
- A palavra “DORES” indica “DORES FÍSICAS” - Jó 33:19
- Em Mt 8.17 nos é fornecida uma tradução mais literal de Is 53:4 – “enfermidades” e “doenças”.
- Enfermidades, pois, inclui toda forma de doença: do corpo e da alma.
- Dito isto, leiamos: Dt 28:15, 20-22, 27-28, 35, 58-61 e meditemos:
- As traduções que possuímos desses trechos bíblicos nos levariam a acreditar que o próprio Deus coloca enfermidades e aflições no Seu povo, pois o texto diz “O SENHOR TE FERIRÁ”.
- No entanto, segundo nos informam os estudiosos do hebraico: No original, o verbo é usado no SENTIDO PERMISSIVO mais do que no SENTIDO CAUSATIVO.
- Assim, na realidade, a correta tradução seria: - “O Senhor PERMITIRÁ que venham estas maldições sobre ti…”
- Muitos outros verbos têm sido traduzidos no sentido causativo em nossas bíblias. Por exemplo: I Sm 16:14; Is 45:7; Am 3:6 - O hebraico original desses versículos foi escrito NO TEMPO PERMISSIVO.
- Mas, visto que nossa língua não tem um tempo permissivo correspondente, os verbos foram traduzidos no TEMPO CAUSATIVO.
- Logo, Deus não é e nem pode ser a origem ou o criador das enfermidades; ELE APENAS AS PERMITE.
- Vejamos, pois, de onde as enfermidades podem se originar:
1) - O PECADO - Rm 5:12 - Não havia enfermidades no mundo, antes que houvesse pecado. Uma das trágicas consequencias do pecado foi precisamente o aparecimento de dores e enfermidades. Não existe uma cidade no mundo que não disponha de cemitérios, hospitais, médicos, farmácias. Parte da maldição ocasionada pela queda foi a sujeição do corpo humano às enfermidades e à morte física. Até o término da ordem atual, faz parte da vida humana sofrer enfermidades e doenças que estão no mundo como penalidade por causa da queda. Tal problema somente cessará definitivamente quando o pecado for erradicado completamente deste planeta.
- Entretanto, devemos evitar supor que todas as enfermidades e morte sejam consequencia direta de um pecado imediato. A enfermidade está no mundo por causa do pecado, mas Jesus reconheceu que a maldição é geral e aflige as pessoas, independentemente de retidão pessoal ou de pecado (Lc 13:1-4)
- É claro que o pecado pode estar envolvido na causa primária da doença. Podemos ver o caso do homem a quem Jesus curara no poço de Betesda (Jo 5:14). Mas, por outro lado, Jesus deixou claro que nem o homem que nascera cego, nem seus pais tinham pecado (Jo 9:1-3; Mc 2:12)
2) - SATANÁS - Sendo o autor da entrada do pecado no mundo, através de Adão, temos que responsabilizá-lo também pelo problema geral das enfermidades. A bíblia menciona inúmeros casos em que os enfermos estavam assim por causa de espíritos malignos, espíritos de enfermidade, espírito de depressão, espírito de rebelião, espírito de desobediência.
- O N.T. reconhece que os demônios podem causar enfermidades às pessoas e atormentá-las cruelmente (Mt 9:32-33; 12:22; 17:4-16; Mc 9:20-22; Lc 13:11, 16)
- Mas Jesus não tratava as enfermidades como resultado de possessão ou atividade demoníaca. OS POSSUÍDOS POR DEMÔNIOS ERAM DISTINGUIDOS NUMA CLASSE EM SEPARADO, DIFERENTE DOS QUE PADECIAM ENFERMIDADES. Vejamos os seguintes casos: Mt 4:24 cf Lc 5:12-13 - Nenhum demônio estava envolvido na lepra.
- Lc 5:24-25 - O paralítico precisava ter os seus pecados perdoados. Mesmo assim, o perdão não trouxe cura automática. O homem só foi curado quando Jesus o mandou levantar-se. (NÃO HAVIA QUALQUER INDÍCIO DE PODER DEMONÍACO ENVOLVIDO EM SUA PARALISIA).
- Muitas passagens bíblicas estabelecem uma clara distinção entre as enfermidades não causadas por demônios e aquelas causadas por eles: Mt 4:24; 8:16; 9:32-33; 10:1; Mc 1:32; 3:15; Lc 6:17-18; 9:1 - EM NENHUMA DESSAS PASSAGENS HÁ A MENOR INDICAÇÃO DE QUE QUALQUER DESSAS ENFERMIDADES FOSSE CAUSADA POR DEMÔNIOS EM PESSOAS QUE ESTAVAM EM CORRETA RELAÇÃO COM DEUS.
3) - INGRATIDÃO - Lc 17:12-19 - Dez leprosos foram curados por Cristo, mas somente um voltou para agradecê-lo. Para recompensar-lhe a gratidão, Jesus não se limitou a curar-lhe a enfermidade física; concedeu-lhe também a saúde espiritual. Os outros nove, devido a sua ingratidão, receberam apenas a cura do corpo. A ingratidão é, sem dúvida, uma maneira de se atrair não somente moléstias físicas, como também enfermidades espirituais.
4) - PERMISSÃO DIVINA - Dois notáveis exemplos são Jó (Jó 1:8-12) e Paulo (Gl 4:13 cf Gl 4:15; 6:11; Rm 16:22) - Em raras e especiais ocasiões, Deus, em Sua soberania, permite a Satanás que nos toque o corpo com doenças e enfermidades. Devemos levar em conta, também, que através do sofrimento, o Senhor capacita-nos a consolar aqueles que se acham em dificuldades (II Cor 1:3-5). Alguém que tenha enfrentado longa enfermidade ou rigoroso pesar, e passa então a desfrutar do alívio proporcionado pelo toque de Cristo, torna-se mais perseverante no orar, mais compassivo no aconselhar e mais amoroso no ajudar o próximo.
5) - PARTICIPAR INDIGNAMENTE DA CEIA DO SENHOR - I Cor 11:27-30 – Participar indignamente é quando o crente não age por amor, em favor da comunhão da Igreja e também quando é insensível para com a presença de Cristo, ingrato para com o Seu amor sacrificial e irresponsável quanto ao significado de sua redenção. Quem age indignamente durante a Ceia do Senhor, ou seja, age indignamente em relação ao Filho de Deus crucificado, mostra-se indigno de Cristo. Na verdade, peca contra Cristo e demonstra que não se apropriou dEle por fé.
- Alguns comentaristas sugerem que profanar o corpo e o sangue é uma forma de ser culpado da crucificação de Cristo. Pela conduta na Ceia, a pessoa mostra se O confessa ou se O crucifica.
6) - HEREDITARIEDADE ou HEREDITÁRIAS - Quando os genes do pai e da mãe se juntam no momento da concepção, é possível que certas disfunções ou enfermidades, sejam transmitidas ao ser que acaba de ser gerado. À semelhança das características pessoais, essas transmissões variam desde a tendência à epilepsia, passando pelas doenças respiratórias, enxaquecas, indo até a síndrome de Down.
7) - CONGÊNITO - Certas doenças são transmitidas às crianças por seus pais. Uma criança em gestação sofrerá os efeitos da má nutrição ou herdará as doenças da mãe, se esta não receber os devidos cuidados pré-natais. Pesquisas científicas indicam que o consumo de álcool e de drogas, por parte das gestantes, pode afetar a criança. Entre os mais graves riscos, encontra-se a SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL.
 - DESOBEDIÊNCIA ou QUEBRA DAS LEIS DA NATUREZA - a negligência nos deveres sanitários ou falta de higiene; descuido nos hábitos alimentares (dietas inadequadas ou desnutrição); sono insuficiente; abuso de medicamentos.
9) - TRABALHO EXCESSIVO - Fp 2:30 - Epafrodito havia se excedido a si mesmo no trabalho do Senhor e em seus préstimos ao apóstolo Paulo. Um exagero evidente em seu zelo pelo Reino de Deus. Em nossa movimentada sociedade, onde todos correm para lá e para cá, é necessário que tenhamos momentos de recreação e entretenimentos apropriados, que funcionem como válvula de escape, a fim de aliviarmos a pressão psicológica, com equilíbrio, pois vejamos o que diz a Palavra do Senhor em I Tm 4:8.
10) - ACIDENTES ou FERIMENTOS - Cujos danos não são detectados imediatamente, poderão, mais tarde, resultar em problemas físicos e mentais, com sérias complicações.
11) - PREOCUPAÇÃO, ANSIEDADE, MEDO ou COMPLEXO DE CULPA - Estas coisas causam, pouco a pouco, distúrbios emocionais que acabam por interferir no processo digestivo ou no próprio descanso, tão necessário ao bom funcionamento do corpo (I Jo 4:18; Fp 4:7).
12) - ENDEMIA – Enfermidade, geralmente infecciosa, habitualmente comum entre pessoas de uma região, cuja incidência se prende à ocorrência de determinados fatores locais. Caracteriza-se por não se atingir e nem se espalhar para outras comunidades.
13) - EPIDEMIA – É uma doença infecciosa que ocorre numa comunidade ou região, e pode se espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando um surto epidêmico. Isso poderá ocorrer por causa de um grande desequilíbrio (mutação) do agente transmissor da doença ou pelo surgimento de um novo e desconhecido agente.
- A “gripe aviária”, por exemplo, é uma doença “nova”, que se iniciou como surto epidêmico. Assim a ocorrência de um caso de uma doença transmissível (por exemplo: poliomielite) ou o primeiro caso de uma doença até então desconhecida na área (por exemplo: gripe do frango), requerem medidas de avaliação e uma investigação completa, pois representam um perigo de originarem uma epidemia.
- Com o tempo e um ambiente estável, a ocorrência de doença passa de epidêmica para endêmica e depois para esporádica.
14) - PANDEMIA – Uma epidemia de grandes proporções, que se espalha a vários países, a mais de um continente, ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras. Exemplo tantas vezes citado é o da chamada “gripe espanhola”.
- Resumindo:
(A) – Quando uma doença existe apenas em uma determinada região, é considerada uma endemia (ou proporções pequenas da doença que não sobrevive em outras localidades).
(B) – Quando a doença é transmitida para outras populações, infesta mais de uma cidade ou região, denominamos de epidemia.
(C) – Quando, porém, uma epidemia se alastra de forma desequilibrada, espalhando-se por outras regiões, pelos continentes ou pelo mundo, ela é considerada e denominada de pandemia.
III – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
- A bíblia chama o nosso atual corpo de corpo mortal. Enquanto o possuirmos, estaremos sujeitos a enfermidades, até que recebamos um corpo glorioso, superior e não suscetível de qualquer sofrimento. Até lá, busquemos a cura na fonte real: O Senhor Jesus, pois, seja para as enfermidades do corpo, seja para as enfermidades da alma, o Médico Divino, o Médico dos médicos terá sempre o bálsamo restaurador para nos dar o alívio.


Publicado no Blog Escola Biblica Dopminical para Todos