III. ILUMINAÇÃO: É a influência
ou ministério do Espírito Santo que capacita todos os que estão num
relacionamento correto com Deus para entender as Escrituras (I Cor.2:12;
Lc.24:32,45; IJo.2:27).
A iluminação não inclui a
responsabilidade de acrescentar algo às Escrituras (revelação) e nem inclui uma
transmissão infalível na linguagem (inspiração) daquele que o Espírito Santo
ensina.
A iluminação é diferenciada da
revelação e da inspiração no fato de ser prometida a todos os crentes, pois não
depende de escolha soberana, mas de ajustamento pessoal ao Espírito Santo. Além
disso a iluminação admite graus podendo aumentar ou diminuir (Ef.1:16-18; 4:23;
Cl.1:9).
A iluminação não se limita a
questões comuns, mas pode atingir as coisas profundas de Deus (ICo.2:10) porque
o Mestre Divino está no coração do crente e, portanto, ele não houve uma voz
falando de fora e em determinados momentos, mas a mente e o coração são
sobrenaturalmente despertados de dentro (ICo.2:16). Este despertamento do
Espírito pode ser prejudicado pelo pecado, pois é dito que o cristão que é espiritual
discerne todas as coisas (ICo.2:15), ao passo que aquele que é carnal não pode
receber as verdades mais profundas de Deus que são comparadas ao alimento
sólido (ICo.2:15;3:1-3; Hb.5:12-14).
A iluminação, a inspiração e a
revelação estão estritamente ligadas, porém podem ser independentes, pois há
inspiração sem revelação (Lc.1:1-3; IJo.1:1-4); inspiração com revelação
(Ap.1:1-11); inspiração sem iluminação (IPe.1:10-12); iluminação sem inspiração
(Ef.1:18) e sem revelação (ICo.2:12; Jd.3); revelação sem iluminação
(IPe.1:10-12) e sem inspiração (Ap.10:3,4; Ex.20:1-22). E’ digno de nota que
encontramos estes três ministérios do Espírito Santo mencionados em uma só
passagem (ICo.2:9-13); a revelação no versículo 10; a iluminação no versículo
12 e a inspiração no versículo 13.
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