Aconselhando o Jovem Cristão
Ter um compromisso sério com Deus – Isto é fundamental para
o jovem cristão. O compromisso com Deus
é demonstrado através da sua fé, da sua confiança no Senhor e do seu modo de
viver. A leitura constante da Bíblia, a
vida de oração, o prazer pelos momentos de culto, o bom testemunho diante de
Deus, da Igreja e do mundo, a obediência a Deus e à sua palavra, a fidelidade
às doutrinas bíblicas, o respeito e obediência aos pais e superiores, “no
Senhor” (Ef 6.1; 1Ts 5.12-13). Tudo isso
ilustra o alcance do compromisso que o jovem, deve ter com Deus. Ele deve assumir e viver este compromisso com
alegria, coragem, determinação e ousadia.
É verdade que as barreiras são muitas, mas a Palavra diz: “maior é
aquele que está em vós do que aquele que está no mundo” (1Jo 4.4).
Ter cuidado com os amigos – Gosto das palavras do pastor
J.C.Ryle, que escrevendo aos jovens, exorta: “Nunca ter como amigo íntimo
alguém que não seja amigo de Deus” (leia Pv 17.17). Seguir o exemplo de Davi: “Companheiro sou de
todos os que te temem e dos que guardam os teus preceitos” (Sl 119.63). Ler também Pv 13.20 e 1Co 15.33.
Ser obediente aos pais ou responsáveis, no Senhor – Nenhum
jovem deve sair de casa, para realizar qualquer tarefa, sem a bênção e aprovação
dos pais. Os pais têm o direito e o
dever de participar das decisões importantes na vida dos filhos. Os filhos que honram os pais, serão honrados
por Deus (Ex 20.12; Ef 6.1-3; Pv 10.1; 23.22).
Por outro lado, os pais ou responsáveis que não conhecem o Senhor podem
não compreender as decisões de um jovem cristão comprometido Nessas situações,
o jovem deve ser prudente, paciente e confiar inteiramente na ação de Deus (1Pe
1.13), mas só obedecer “no Senhor” *(Ef 6.1; 1Ts 5.12-13). Obedecer “no Senhor” é agir sempre de forma a
agradá-lo. Os pais ou responsáveis não
têm o direito de obrigar os filhos a praticarem atos ímpios e pecaminosos.
Ter cuidado com os sentimentos – Ter cuidado com seus
próprios sentimentos e com o das outras pessoas. O jovem precisa reconhecer que tem valor
próprio e também que cada jovem, que vê ao seu lado, tem virtudes que são
únicas e valiosas. Não zombar de
ninguém, não fazer piadas e gracejos depreciativos com o fim de ridicularizar características
e atitudes pessoais de qualquer pessoa.
“Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles”
(Lc 6.31).
Ser fiel cumpridor dos compromissos assumidos – Ser firme no
cumprimento dos deveres é atitude que agrada e honra ao Deus que serve, como
jovem cristão, além de ser uma postura de grande valor para a vida
inteira. É triste saber de jovens – ou
de qualquer outra pessoa – que não gozam da confiança dos outros ao redor. Ser honesto e sempre falar o que é verdadeiro
(Ef 4.25, 28; Mt 5.37).
Ser vigilante com suas palavras e hábitos – As palavras
refletem o que está na alma (Mt 12.34).
Precisamos falar o que agrada ao Senhor.
Expressões chulas e pornográficas, bem como palavras levianas e
grosseiras não podem ser comuns nos lábios do jovem cristão (Sl 141.3; Mt
12. 36-37; Cl 1.6). Submeter seus hábitos à palavra de Deus. Levar em conta o bom-senso cristão. O desejo do Senhor é que todos sejamos uma
luz que reflita a sua Glória no mundo (Mt 5.16; 1Co 6.12; 10.23).
Ter um namoro que agrade a Deus – Namorar é natural, é
normal, mas deve ser um ato agradável ao Senhor. O namoro é uma experiência bonita, no entanto
tem que ser coerente com os ensinos da palavra de Deus. O período de namoro serve para inspirar
afeto, carinho e respeito entre os namorados.
Por outro lado, longe da palavra de Deus, o namoro pode resultar em
decepção, vergonha e traumas para a vida toda.
Observemos alguns princípios que agradam a Deus:
a) não namorar por lazer – Namorar não é passatempo e o
cristão consciente deve encarar o namoro como uma etapa importante na
construção de um relacionamento duradouro e feliz;
b) não namorar alguém que não serve ao Senhor (2Co 6.14-18)
– Iniciar um namoro com alguém que não tem temor a Deus e não é uma nova
criatura, pode resultar em um casamento equivocado. É preciso cuidado até mesmo com as pessoas
que freqüentam as igrejas, pois podem não ser verdadeiramente convertidas ou
não levarem o relacionamento com Deus a sério;
c) impor limites no relacionamento – O namoro “moderno”,
seguindo o padrão dos incrédulos, está deformado. Neste, a intimidade sexual ou as práticas que
levam a uma intimidade crescente, são normais.
Mas o namoro do cristão não pode ser assim. O aconchego excessivo é prejudicial, pois
pode levar ao “abrasamento”, e é muito difícil que os jovens namorados
“abrasados” não terminem por chegar ao ato sexual, coisa que é pecado diante de
Deus, pois o sexo é bênção de Deus para os casados. Fora do casamento, as práticas sexuais são
fontes de impureza, vergonha e pecado;
d) não usar o beijo como estímulo sexual – O beijo tem o seu
lugar no namoro. É um instrumento de
afeto e carinho. O beijo na face, nas
mãos e até nos lábios, pode ser praticado sem que o respeito, o afeto, o
carinho e a dignidade do testemunho cristão sejam atingidos e transformados em
estímulos pecaminosos. Mas o beijo
“ardente”, com “corpos colados”, “em oculto”, é – inevitavelmente – fonte de
estímulo sexual. Neste caso, o beijo
desperta a lascívia e é a porta de entrada para a fornicação (intimidade sexual
entre não casados). O jovem cristão não
pode seguir este modelo;
e) adotar práticas devocionais no namoro – O jovem deve
conversar com Deus sobre sua vida, orar, ler a Bíblia, freqüentar os cultos e
reuniões da Igreja. Muitos jovens,
quando começam a namorar, param de ir à igreja, se afastam, se isolam dos
irmãos na fé. O namoro cristão não pode
ser assim;
f) namorar com dignidade e respeito – No namoro equilibrado
prevalece o tratamento recíproco de dignidade, respeito, fidelidade e
valorização do outro;
g) esperar o tempo certo e a pessoa certa para namorar e
casar – Qual seria o tempo certo para namorar e casar? O tempo certo é o da maturidade. É quando há maturidade física e mental (ou
psicológica), para assumir os compromissos com responsabilidade. Jovens muito novos são, potencialmente,
imaturos para o namoro. Os pais e responsáveis
não deviam estimular ou tratar com naturalidade os casos de precocidade no
interesse de jovens – ainda crianças – pelo namoro. Por outro lado, cada jovem (ou cada solteiro)
precisa esperar encontrar a pessoa certa para o namoro e casamento. Não basta ser cristão e agradar à vista. É preciso que Deus confirme essa aproximação
e amizade. Também não é certo alimentar
um sentimento de aflição e ansiedade pela demora em encontrar uma companhia
para o namoro e, conseqüentemente, para o casamento, mas, sim, procurar confiar
e esperar em Deus! (Sl 84.11).
Não desprezar as orientações do seu pastor – Conversar
sempre com o pastor sobre seus planos, é fator importantíssimo para a vida do
jovem. Ele é ministro de Deus e foi
constituído para orientar o povo de Deus, segundo os princípios das Escrituras
e do bom-senso cristão. É uma perda
quando o pastor da Igreja não tem conhecimento dos planos, das dúvidas, das
expectativas, das decisões, das experiências, dos namoros, relacionados aos
jovens do seu rebanho. Os pais cristãos,
por sua vez, devem recomendar que os filhos procurem o pastor sobre seus
problemas (Hb 13.17), sem abrir mão do seu dever de orientar os filhos no
caminho do Senhor (Ef 6.4).
Finalmente, o jovem cristão deve ser forte sempre, não
desprezar a lei de Deus, não desistir da certeza de que Deus tem o melhor plano
para sua vida, esperar nele com confiança e paciência. Guardar no coração a palavra do Senhor: “De
que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra.” (Sl
119.9).
Fonte : http://estudoscristaos.com Visitem é uma benção!
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